quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Bandidagem solta


A violência urbana parece não ter mais fim. A bandidagem não tem medo de ninguém, nem mesmo da polícia, por conta de sua insuficiência. Não tem medo da justiça, por conta das leis brandas e da impunidade.

Os governos têm atuado em políticas de minimização da pobreza e inclusão social daqueles à margem da sociedade. Porém, o que está sendo feito, ainda é insuficiente. E além das políticas é necessário investir na prevenção urgentemente.

1)      Mudança do código penal;

2)      Algo como 500 novos presídios no país, considerando níveis de periculosidade; talvez seja necessário pensar um piloto com penitenciárias privadas. Se der certo, pode ser o caminho;

3)      Algo como 2000 escolas de tempo integral;

4)      Inclusão de disciplinas de cidadania no ensino básico, fundamental e de segundo grau;

5)      Incremento de algo como 400% no policiamento ostensivo nos centros urbanos, dia e noite;

6)      Pena de morte para assassinos, estupradores, traficantes, pedófilos, com julgamento sumário em tribunal especial, sem perda de tempo;

7)      Prisão perpétua para administradores públicos que se envolvam em crimes com o dinheiro público ou patrimônio público;

8)      Etc...

Talvez o que escrevi acima, se em prática, não resolva completamente. Mas, deve dar uma derrubada nesta enxurrada de bandidos, velhos e novos. Pois, para eles, vale à pena ser bandido. E cá entre nós, se há coisa que não faz falta alguma, é bandido. Logo, bandido bom é bandido morto.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O STF está me fazendo sentir orgulho de ser brasileiro

O trabalho mais fácil que existe para os organismos policiais e judiciais de qualquer nível em termos de crimes é descobrir, prender e julgar criminosos que usam das próprias mãos para bater carteira, para assaltar a mão armada, para matar, etc. Também não é tão difícil descobrir os roubos de dinheiro público ou seu uso indevido por donos, usuários e coadjuvantes do poder. Porém, é e sempre foi muito difícil prender e julgar os criminosos pertencentes a esta casta. Tudo porque sempre se disse: precisamos de provas materiais. E cá entre nós, bandido deste naipe não deixa rastro, e se deixa consegue alguém para assumir as pisadas.

Pois o STF, o glorioso STF, está ensinando a quem quer como se julga, como se qualifica um ato ou atos, como indícios se tornam provas irrefutáveis, e como não existe argumento de bandido de colarinho quando se deseja ser sério. E o STF está dando aulas para o Brasil, para o mundo. Está colocando os brasileiros no campo da esperança de que trabalhar pode ter futuro e que roubar pode não ser mais um bom negócio. O STF está inovando, está criando jurisprudência para rastros, para indícios. Está dando nocaute naqueles que usam o poder para qualquer benefício que não seja o da população. Está dizendo para aqueles que ainda não se aproveitaram... “Olha, abram o olho. Se comportem!”.
Durante toda vida, o que mais vi e ouvi se pedir no Brasil é punição para os larápios do colarinho branco, para políticos corruptos, para aqueles que usam do governo e, por conseguinte, do dinheiro público em benefício próprio ou escuso. E o STF está dando a mão para os brasileiros que trabalham e são honestos. O STF está dando esperança para quem não se dobra para as corjas organizadas do colarinho branco.

Estou mais confiante de que o nosso Brasil tem jeito.