quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Triste fim de Policarpo Palestra


 
Os 90 anos da morte de Lima Barreto e o torcedor Policarpo Palestra…
Por ROBERTO VIEIRA
Policarpo Palestra adorava o Palmeiras.
Nascido em 1942.
Justamente durante o primeiro jogo do Palmeiras.
Policarpo traz no nome o passado do clube.
Homenagem de seu pai.
Palmeirense empedernido e orgulhoso.
Amigo de Oberdã e Ademir da Guia.
Policarpo lembrava do Maracanã em 1951.
Como lembrava da Academia de Julinho.
Mas o velho Policarpo esta semana se enfureceu.
Desacreditando do que via nos jornais e Tvs.
O Palmeiras lutando por um gol ilegal.
Buscando subterfúgio nos tribunais.
Como um clube qualquer sem eira nem beira.
Brigou com a diretoria.
Foi expulso como traidor da pátria.
Teve seu nome apagado da história alviverde.
Foi tido como louco por grande parte dos amigos.
Triste fim do nosso Policarpo Palestra.
Que acabou trancafiado num manicômio.
Mais um louco que não entende as filigranas da vida.
A mais valia dos negócios de Estado.
Outro sonhador de um mundo feito de utopias e grandeza.
Policarpo?
Nem achou a coisa de todo modo ruim.
Fez amizade no manicômio com um doido genial.
Um doido tão doido que detesta futebol mesmo apaixonado pelo Brasil.
Um tal de Lima Barreto…

(Texto retirado de http://www.katador.com.br/triste-fim-do-policarpo-palestra/)

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